Refletindo pela Ilha das Flores...

Author: Raffael /

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. — Direitos Humanos Artigo 1º

A partir do curta metragem Ilha das Flores podemos pesar um pouco sobre os mecanismos que regulam e mantêm nossas vidas, este filme mostra de maneira sistemática e em uma linguagem clara e coesa as várias etapas da vida de um tomate. Falando do tomate o narrador leva o expectador a refletir sobre o que é ser humano em si, pois quem manuseia o tomate desde seu cultivo, passando pela compra, consumo, descarte e novamente consumo são os próprios “humanos”.





É interessante ver como em pouco mais de treze minutos, vários assuntos são tratados para elencar uma perspectiva: somos realmente assim tão ‘evoluídos’? A partir deste curta é possível desenvolver diversas atividades com os alunos, nos três níveis de ensinos: fundamental, médio e superior. Entre essas atividades, pode-se citar como exemplo uma reflexão sobre os judeus na Alemanha nazista, segundo o filme, diferenciamo-nos dos outros mamíferos por possuirmos o encéfalo desenvolvido e o polegar opositor, mas o narrador vai de maneira leve e sistemática levando o expectador a perceber que essas diferenças são mínimas diante das diferenças que criamos entre nós mesmos e o que gera, por exemplo, o holocausto dos judeus pelos nazistas.





Uma atividade deste tipo leva o aluno a perceber que o mundo é muito maior do que a realidade na qual ele vive e assim pode concluir a atividade traçando um panorama das noções de liberdade que perpassaram desde as sociedades mais antigas até a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU e a partir daí tentar construir uma experiência real de liberdade dentro da sala de aula.


Ilha das Flores – Porta Curtas Petrobras