Os seminários temáticos...

Author: Raffael /

O seminário sobre Violência na Escola foi apresentado com explanação oral, a equipe composta por Fabrício Medeiros, Jairo Paranhos e Rafael Dantas discutiu sobre as causas que podem levar a violência na escola e também sobre os tipos de violência existentes. A equipe ainda abordou sobre o tema da família e a escola, que tem haver quase que diretamente à questão da violência na escola. Sobre isto, eles expuseram que a ausência da família pode acarretar malefícios na vida escolar dos filhos.





Sobre as causas vale exemplificar o que foi discutido em sala, existem, pois, segundo a equipe, causa endógenas e exógenas, esta se referem à questão de gênero, influência da mídia, local onde a escola está instalada e também o ambiente familiar, enquanto aquela está ligada à idade e/ou a série do aluno, bem como sua relação com o professor. Um dado importante é estar atento também as formas de violência do professor para com aluno.

Destarte, existem três tipos de violência escolar: na escola, da escola e à escola. Na escola são as agressões físicas ou verbais no ambiente e cotidiano escolar, da escola são as formas de violência institucionais, em casos de omissão ou proteção do corpo docente em prejuízo aos alunos e por último à escola, que tem sua exteriorização na depredação do espaço físico da escola ou até mesmo à agressão física ao corpo docente e funcionários.

Políticas Afirmativas/Etnicidade foi o tema do terceiro seminário, exposto por, Jeovane, Joelma, Josemá, Marcella e Tadeu Baliza que por meio de folders, slides, vídeo clipes e explanação oral apontaram os trabalhos realizados no que se refere à questão racial em Salvador e em Feira de Santana.






Os folders eram das instituições visitadas: Escola Olodum na vida escolar dos filhos dum, Nennuefs (Núcleo de Estudantes Negros e Negras da Universidade Estadual de Feira de Santana) e Instituto Steve Biko. Todas estas entidades buscam a valorização da raiz africana, seja por meio da dança, da música como é mais específico no Olodum, mas também através da consciência política e da militância no movimento negro, que são ações mais comuns ao Steve Biko e ao Nennuefs.

Com um tema bastante parecido da equipe anterior, Fabrícia Rabello, Ítalo Nelli e Tiago expuseram sobre Ações Afirmativas e inclusão social. Com slides e folders de instituições visitadas como a ACOPAMEC (Associação das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão) e a FAMFS (Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana) a equipe mostrou os trabalhos realizados destas instituições junto às comunidades carentes.





A equipe também fez uma longa explanação de como surgiram as ONG’s e de sua importância hoje na nossa sociedade, principalmente na questão da educação, onde o aprendiz de educador deve estar atento que poderá vir a trabalhar em outro modelo de educação fora do convencional instituído pelo governo, o futuro professor deve está preparado para assumir situações deste tipo, muito embora saibamos que a própria universidade não leve o educador em formação a construir este pensamento e a essa postura alternativa.

Sobre a Síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional deliberaram Fabiana, Elaine, Eliana, Karine, Késia, Margarete e Raquel. A equipe mostrou vídeos explicativos que demonstraram que esta é uma doença que pode atingir qualquer profissional. No entanto, tem-se verificado nos últimos anos que existe uma maior incidência desta síndrome em professores e para isso é necessário que os professores em formação possam precaver esta doença que pode causar muitos danos à saúde.





Os sintomas dessa síndrome é frustração profissional, ansiedade, desgaste físico e mental além de uma irritação constante. Para prevenir a equipe deu algumas dicas: organizar bem o tempo e decidir quais as prioridades, procurar atividades relaxantes, tirar um dia de folga, ter uma boa alimentação, procurar ajuda profissional quando necessário seja na medicina convencional ou em terapias alternativas, e também discutir os problemas com colegas de profissão.

O último dos seminários trouxe a sala à questão da Educação Especial, com cartazes e slides Jackson, Ludmila, Nailton, Miralva, Tamires Assad e Tamires Cedraz abordaram o tema. Inicialmente foram explanados conceitos relativos à psicopedagogia e os trabalhos realizados no âmbito da psicologia e a educação especial.


A equipe mostrou que a formação de professores nas universidades ainda é muito ineficiente neste aspecto, seja para trabalhar com alunos especiais que necessitem de recursos como a linguagem braile ou de libras, seja para lidar com alunos superdotados ou hiper-ativos em sala de aula. Os futuros professores a serem formados precisam estar cientes de que encontrarão diversas adversidades, principalmente à questão da Educação Especial é necessário conhecer e possuir determinadas técnicas e habilidades, pois caso contrário pode dificultar o aprendizado de alguns alunos.

Assim foram os seminários temáticos...



E a motivação em sala...

Author: Raffael /

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Como foi a disciplina EDU 805 - Psicologia da Educação I -A...

Author: Raffael /

Ao iniciar o III semestre da minha licenciatura em História deparei-me com uma disciplina denominada Psicologia da Educação A, como eu já havia feito uma disciplina de Psicologia Geral em outro curso de graduação que não conclui, acreditei que não teria problemas muito grandes em assimilar o conteúdo proposto pela ementa da disciplina, haja vista que já tinha conhecimentos e materiais para o estudo do behaviorismo, gestaltismo, construtivismo de Piaget, sócio-interacionismo de Vygostsky e a psicanálise de Freud e Lacan. Contudo, já na grade percebi que os dois primeiros temas que mencionei não estavam presentes, daí inferi que surgiriam temas novos , como de fato ocorreu, mas o que mais me fez “ estranhar” a disciplina fia metodologia empregada pela professora. Atividades com miscelânea da teoria e da prática e idéias alternativas ao modelo convencional, mas mão idéias para serem aplicadas quando nos tornássemos professores, idéias que eram praticadas enquanto éramos aprendizes de professores, experiências vividas em sala de aula.








Deste modo, percebo que ao fim da disciplina, enquanto aprendizagem individual, apreendi conceitos relevantes para minha formação acadêmica. mas não necessariamente ao conteúdo propriamente, é claro que existiu reapropriações e ressignificações, mas o que de fato me mostrou novo foi a metodologia. Tão novo, que por conta disso me desmotivou, pois sempre tive a sensação que estava caminhando para lugar nenhum, não que seja a um problema da disciplina em si e nem da professora, mas das disciplinas de Educação, pois é, a meu ver, demasiadamente excessivas para falarem quase sempre o mesmo discurso, o que acredito é que deveria ser reduzida a carga horária de muitas disciplinas ou até mesmo extingui-las. Atrelado a essa pequena desmotivação também por não poder na maioria das vezes não chegar no horário da aula que foi antecipado, por sempre está resolvendo outros problemas acadêmicos anteriormente adquiridos e quase sempre sair mais cedo por ter que ir trabalhar, acabou desgastando meu interesse pela, apesar de ter, acredito eu, absorvido os conteúdos de forma satisfatória. (apesar de ter feito a avaliação faltando a elaboração de dois textos da disciplina, mas que pretendo fazer).




Essa mesma falta de motivação que se percebe como que um pouco generalizada com as disciplinas referentes à Educação foi percebi por mim na turma em geral, apesar de sempre entrarmos nas discussões de forma incisiva e nunca deixar de fazer com que não houvesse um esforço de criticidade. Uma das coisas que fez a turma dispersar foi a questão do calendário da Universidade, que faz com que tenhamos aulas em meses que tradicionalmente se está de férias, disto decorre em ter que ir a aula, e, sobretudo com o calor do serão nordestino, apesar de feira não ser nem tão sertão assim, em fins de dezembro, janeiro e fevereiro. Mas no decorrer das sessenta horas da disciplina, percebi que a turma sempre que na medida do possível, esteve disciplinada. Ao se deter à instituição, perceber-se-á que não são oferecidas atividades que possam complementar os conhecimentos adquiridos na disciplina, talvez até por não possuir um núcleo de Psicologia (se tiver, eu desconheço) ou mesmo um curso de graduação nessa área. Outra coisa que é necessário melhorar no que diz respeito à disciplina, é a oferta de obras sobre o assunto na biblioteca, posto que às vezes torna-se dispendioso para o aluno ter que reproduzindo textos na copiadora. No demais, a salas sempre estiveram “no lugar” e os materiais áudios-visuais apesar das limitações da instituição, pois não oferece recurso de som e data show por sala de aula, na disciplina conseguimos utilizá-los quase em todas às vezes de que necessitamos.




Já referente à professora, como já implicitamente exposto na minha avaliação pessoal, surpreendeu por inovar no método de trabalhar, principalmente por procurar se envolver em uma relação mais próxima com os alunos. Já sobre a questão “dar aula” passou sempre segurança ao tratar dos temas propostos e apesar de algumas vezes ter havido certa adversidade com relação à turma, conseguiu administrar a sala e fazendo com que não tivesse muitos abandonos a disciplina, como já era esperado, devido a disciplinas de mesmo cunho teórico: Educação. O método avaliativo, que não podia ser diferente, também foi diferente para a gente, não por simplesmente ser “um texto por aula”, mas por ser livre na forma de fazer, mas obrigatoriamente ter de ser feito, todavia creio no fim da disciplina se não nos acostumamos, aprendemos a disciplinar a realização dos textos. Apesar de todas as estranhezas e preconceitos, foi uma disciplina que considero importante para o currículo de um educador em formação e que no meu caso particular, e acho q posso falar da turma também, será de grande valia para nosso prosseguimento como aprendizes de educador.